segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Intervenção Urbana - Video Guerrilha

Ontem fiquei sabendo que 3 de minhas telas da série "Retratos em Acrílica" foram selecionadas para o movimento Video Guerrilha, intervenção urbana de projeção de imagens nos prédios da Augusta. Digamos que foi minha primeira aparição pública - apesar dos créditos virem no último slide, quando ninguém sabe mais que obra é de quem... mas tá valendo demais.

Jornal Nacional - Edição do dia 13/11/2010

13/11/2010 21h08 - Atualizado em 13/11/2010 21h31

Artistas mudam visual de São Paulo e MASP ganha um céu bordado

Projeções de imagens embelezam a Rua Augusta, no centro da cidade. É o trabalho de mais de 100 artistas brasileiros e estrangeiros, uma espécie de grafite virtual por cima dos muros e das pichações.

Dois endereços famosos de São Paulo ganharam roupa nova esta semana. Quem explica é a repórter Neide Duarte.

Uma arte passageira atravessa a Rua Augusta, no Centro de São Paulo. É uma arte das noites e das madrugadas e dura menos que um sinal de trânsito. As projeções de imagens são o trabalho de mais de 100 artistas brasileiros e estrangeiros, uma espécie de grafite virtual por cima dos muros e das pichações.

A arte das ruas muda a cara da cidade. A artista plástica Regina Silveira criou um céu e, com ele, está envolvendo o MASP, o maior museu da America Latina, na Avenida Paulista.

O céu que aos poucos vai se formando é um céu bordado, criado com a geometria e o ponto cruz ainda inacabado. O olhar de quem passa tropeça na novidade. “É uma arte pública, fora dos espaços protegidos da arte, que se mete no meio da vida das pessoas, no cotidiano. Ela se atravessa, ela está ali”, declara. “Eu acho que é um céu, uma nuvem. É muito bonito”, comenta uma jovem.

“Eu espero sinceramente que eles possam ter a oportunidade de olhar o céu de verdade para poder olhar o céu construído e bordado dessa maneira tão artificiosa. Vai chover, vai fazer sol, vai anoitecer, e esse céu vai ficar sempre azul”, aponta a artista plástica Regina Silveira.

Essa paisagem vai durar menos do que uma estação. No final de janeiro, o céu bordado em ponto cruz e a agulha esquecida no tecido vão desaparecer no movimento da cidade.



Meditando no prédio.. hihi



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